sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Os ossos adoráveis do ofício de dona-de-casa

Eu não falo sempre sobre filmes aqui no blog, mas como assisti ao filme "The Lovely Bones" enquanto passava roupa, acabei analisando duas personagens do filme - a mãe da menina assassinada e a avó, interpretada por Susan Sarandinha - sob a ótica de dona-de-casa, que foi o topicuzinho de um post recente. Algum tempo depois que a menina desaparece, o pai acha que a mãe não está lidando muito bem com a perda e chama a sogra perua pra assumir o fogão, digo a situação. Ela é uma mulher muito bonita, bem arrumada, fumante e beberrona e que não entende bulhufas de cuidar de uma casa quanto mais de uma família que acabou de passar por um trauma tão grande. Ao mesmo tempo, ou alguns meses depois, a mãe da falecida, que vaga entre o céu e a terra (a falecida, não a mãe. Aliás, viajaram no creme fraiche, na minha opinião), não aguenta a obsessão do pai em tentar achar o assassino da menina e foge da situação, indo colher maçãs e deixando a batata quente na mão da sua mãe ( que fica morando com os netos e o genro, ui). Próximo ao final do filme, a mãe volta pra casa e é recebida por todos de braços abertos e a  sua mãe, outrora perua, virou uma típica dona-de-casa descabelada, sem maquiagem, ou seja, jogou a vaidade na fogueira. Conclusão que eu tirei do filme: uma das mulheres pegou o bull by the horns e a outra saiu correndo dele; o efeito que o trabalho de casa pode ter em uma dondoca pode ser devastador; e o filme é uma bostcha.


2 comentários:

  1. hahaha vou colocar na lista dos filmes "que não devo assistir"!

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  2. PÉ,vc é mesmo hilaria!!Adoro,os pequenos comentarios no meio do texto!!

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