Atendendo a pedidos, aqui vai a receita do quiabo sem baba.
Pra saber se o quiabo é fresco, tente quebrar a pontinha com o polegar. Se quebrar fácil, é fresco, se dobrar com flexibilidade é véio e fibroso.
Tire a ponta do cabo e corte o quiabo em fatias não tão finas.
Em uma frigideira, coloque alho, cebola e bacon (ou linguiça ou schinken magro).
Frite
Coloque o quiabo, acrescente sal e pimenta a gosto.
Refogue e acrescente água para cozinhar.
Quando estiver começando a secar, acrescente vinagre (pouco pra não ficar azedo)
Deixe a água secar por completo e comece a refogar, sempre mexendo, de forma que a baba vá grudando no fundo da frigideira.
Conforme você mexe, começa a ver que para de formar baba.
Quando chegar neste ponto, está pronto.
A Cyntia me pediu o endereço da loja que vende quiabo e mandioca e um filé de Pangasius (peixe) congelado, muito bom também. Eu só sei o nome da rua - Rheinstrasse - em Bad Godesberg, próximo a Römerplatz e em direção à igreja Sankt Andreas, do lado direito, onde a parede está pintada.
Relatos, crônicas e divagações sobre a vida na cidade de Bonn, Alemanha e, desde julho de 2013, também sobre a vida em Curitiba.
sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Tem gente que odeia quiabo
Eu odiava até aprender a fazê-lo sem baba. Ultimamente, eu estava babando de vontade de comer quiabo fresquinho com bacon, feijão preto com linguiça e arroz- talvez um desejo tardio de grávida. Matei a vontade. Semana passada, finalmente e por acaso, encontrei quiabo decente - fresquinho e novinho ao lado de mandioca. E foi em uma loja de uma muçulmana de Moçambique que fala português. Ô terrinha multiculti.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Eo Reno sobe 2 - mas tudo que sobe desce
Segunda feira passada o Reno subiu esse tanto e hoje, cansado de passar dos limites, retorna ao seu leito. Que descanse em paz durante um bom tempo.
domingo, 9 de janeiro de 2011
E o Reno sobe
Há 5 anos em Bonn, nunca vi fazer 15 graus em pleno janeiro. Essa foi a temperatura ontem e hoje estamos com 8 graus, nublado e com chuvas esparsas. A neve já derreteu e por esse motivo, o rio Reno já apresenta sinais de que não está dando conta de dar vazão ao volume de água. E o sinal é subir, subir, subir. Pela primeira vez desde que estamos aqui, estamos vendo a água ultrapassar nossa cerca e a previsão é que amanhã ela atinja os 8m40, o que significa água entrando pelo menos nas garagens e escadaria aqui de casa. O Amanzor e a vizinha já providenciaram a colocação dos sacos de areia nas portas dos blocos para contenção da água, caso ela alcance a nossa porta de entrada do bloco. O que estamos vendo da janela e torcendo pra que aconteça é que e o rio não ultrapasse metade do nosso gramado. Já tem pato nadando no gramado (como dizia Vicente Mateus, são aquáticos e gramáticos) e espero que não venham bater na minha porta. Para terça, a previsão é que o rio comece a baixar.
Em 1995, teve uma inundação (Hochwasser) que atingiu o último degrau antes de chegar no primeiro andar e não chegou a entrar no apartamento. Para sair do prédio foi montada uma passarela no balcão de um dos apartamentos e o acesso era feito pelo último andar que conecta todos os blocos. Não precisa nem dizer que o proprietário não ficou muito feliz com a sujeira do povo passando por dentro do apê pra poder sair pelo balcão.
Algumas casas antigas mantem uma marcação das enchentes que aconteceram desde meados do século 19. Tem umas plaquinhas na altura que a água atingiu com o ano do acontecido.
Nos mantemos atualizados sobre a situação do rio olhando pela janela e nesse site.
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