quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lock de amor

Tá louquinho de amor? Não acha que mandar flores ou bonbons seja suficiente? Que tal encontrar uma grade em um lugar público, pendurar um cadeado com o nome do ser amado e engolir a chave? Ou jogar no bueiro? Ou no rio Tietê? Não parece romântico, não é? No entanto, quando a tradição já está consolidada, tudo parece lindo...
Passeando por Colônia, fomos até a ponte "Hohenzollern" que fica logo atrás da "Dom" para ver a vista e também a coleção de cadeados - conhecidos como love padlocks -  pendurados nas grades da passagem de pedestres. São cadeados dos mais diversos tipos, tamanhos e formatos com nomes das pessoas que se amam gravados profissionalmente ou simplesmente escritos com canetas permanentes. Essa tradição de demonstrar que se ama alguém ou "alguéns" já existe em uma pá de outras cidades, como Paris e Roma, há muito tempo, mas em Colônia o "fenômeno" começou no verão de 2008 e não se sabe como nem por quem. Existem cadeados com os nomes de namorados assim como com vários nomes de amigos e a idéia é fechar o cadeado na grade e jogar a chave no Reno. Na foto da reportagem de fevereiro de 2009 da Deutsche Welle, dá pra ver que tinham poucos cadeados pendurados. Nas fotos abaixo, dois anos depois, parece que a "tradição" veio pra ficar.







Lara procurando um cadeado com o nome dela. Achou um monte.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Drachenburg - castelo do outro lado do rio

Semana passada, durante a visita da minha prima,Zete, fomos mais uma vez visitar o Drachenburg, castelo do século 19 que fica no alto do morro bem na frente da minha janela. Desta vez, ele está todo restaurado só faltando os finalmentes nos jardins a sua volta. Para meu desespero, por causa disso, o trenzinho que nos leva até lá, que é o mesmo que leva até o Drachenfels, está parando bem mais pra baixo e eu, barriguda que estou, tive que subir um puta de um morro pra chegar até lá em cima, mas valeu a pena porque está lindo. Como disse minha prima, quando éramos crianças, ouvíamos estórias de dragões, cavaleiros, damas e fadas, mas não tinhamos noção do que era  um castelo. Já as crianças que moram aqui tem a possibilidade de ouvir os contos de fadas e pisar em seus cenários, e assim dar um empurrãozinho na imaginação. Existem milhares de fotos do local na net, mas abaixo estão as minhas.
 Dranchenburg visto do meu balcão
De dia
De noite


Do lado de fora
Nosso apartamento
Do lado de dentro

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ainda em busca do nome - Esclarecimento

Recebi alguns comentários no meu post anterior a respeito do nome "Ariana".
A minha remarca quanto a este nome se fez porque, como vocês sabem, moro na Alemanha e Arian ou  Ariana me remetem à tão polêmica e assustadora "nação ariana" pregada por Adolf Hitler, que dizia ser a raça ariana - de homens e mulheres altos, loiros e de olhos claros - a raça pura e digna de mandar no mundo. Daí a minha indagação quanto a uma criança negra ou branca carregar esse nome. Por isso, disse que ou é por desconhecer a história ou por querer demonstrar que apito toca. Talvez o termo "Ariana" também se refira ao signo de "Áries" ou possa ter algum significado mais antigo, mas de qualquer forma, pra mim, se o termo pode evir a ter um significado racista, tem-se que tomar cuidado.
Aqui, um vídeo sobre escolhas infelizes de nomes para os filhos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Ainda em busca do nome

Várias pessoas que comentam no blog ou que me mandam e-mails diretos tem me perguntado como estou/estamos. Então, como estou com uma pregui até de escrever pregui, resolvi escrever este post pra todos que se interessam em ao menos perguntar como estou.
Estou muito bem, a gravidez está excelente e, apesar da torcida contrária, não tive nenhuma complicação por estar grávida aos 42. Pelo contrário, não tenho nada: nem pressão alta, nem diabete, nem inchaço, nem dores de cabeça ou nas costas. Tenho sim, uma canseira constante e vontade de só ficar lagarteando, porque, afinal, nesses 5 meses completos de gravidez, engordei 5 quilos e  carregar o equivalente a um saco de arroz pra cima e pra baixo cansa.

O nome

Ainda estamos nos degladiando à procura de um nome para o rebento. Mas certamente não vamos correr o risco de dar um nome que possa ser motivo pro nosso bebê chorar quando estiver na escola ou for um profissional. Esses dias, no Kindergarten da Lara, passei a reparar nos nomes das crianças â procura de uma luz e me deparei com nomes que hoje em dia, devido à globalização, deveriam ser proibidos. A saber:
- Uma menina chamada "Mala". Me lembrou da música do Falcão: "A mulher que eu arranjei é uma mala, não sabe nada, eu não quero mais amá-laaaa"
- Outra chamada "Sinika". Imagine essa menina trabalhando numa empresa multinacional. "Fala lá com a Sinika".
- Numa revista direcionada â família, uma menina chamada "Caretta".
- E neste semestre entrou um menino no Kindergarten da Lara chamado "Arian". Ou é ignorância dos pais ou é alusão à ideologia que eles seguem, o que não deixa de ser ignorância também. Esse nome me fez lembrar uma vez, quando estávamos de férias em Portugal e uma menina negra estava brincando com a Lara na piscina. Eu perguntei o nome dela e ela disse "Ariana". "Mariana?", perguntei. "Não, Ariana." Aí, eu não aguentei.
-E pra terminar, quando comecei a namorar o "Amanzor" eu mesma achava o nome dele estranho e quando disse o nome dele pra minha irmã "Vivilí", ela virou o nariz e disse "nossa que nome estranho!" e eu virei pra ela e disse  "olha o seu!"
Nome é coisa bem pessoal mesmo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Alemão é simples ...

...mente grego pra mim. Meu marido tirou a foto abaixo no banheiro masculino da empresa e mandou pra eu ver o que estava escrito no cartaz. É claro que a imagem fala por si e até é engraçadinha. Mas o mais engraçado (ou triste) é essa mania de colocar várias palavras juntas, o que faz uma língua já complicada parecer ininteligível à primeira, segunda e terceira vistas. A palavra abaixo é composta, na verdade, de 4 palavras, que juntas totalizam 35 letras e diz:
"Instrução de uso da escova de privada".

Figura 1: completamente incorreto
Figura 2: incorreto
Figura 3: quase certo
Figura 4: certo

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