Respondendo à pergunta da Angie.
Bonn é uma cidade multicult, com muitos estrangeiros que não tem parentes próximos e o apoio mútuo de não-familiares é muito importante. Por isso, existem muitos grupos, associações e clubes que oferecem serviços, atividades e cursos de integração e aprimoramento e muitos são simplesmente iniciados por pessoas de boa vontade.
Este é o caso do Book Club. Ele foi inaugurado em março de 2007, a partir de um playgroup para crianças até 3 anos, do qual a Lara participava. Todas as quintas-feiras, nos reuníamos, crianças e mães ( ou pais), para que os rebentos pudessem brincar e cantar e os adultos conversar. Algo que no Brasil é mais difícil acontecer, pois, normalmente, as crianças que ainda não vão à escola tendem a ficar em casa com a mãe, com a vó ou com a babá e não têm chance de interagir com regularidade com outras crianças - muitas vezes, só com primos ou vizinhos. E o playgroup, para mães que não trabalham fora, é uma grande oportunidade para trocar informações, conversar e deixar as crianças brincarem e se pegarem - porque dava cada briga, também!
O local do playgroup era uma casa gentilmente disponibilizada pela Independent Bonn International School (IBIS). Com isso, eles já plantavam a sementinha para futuros alunos e nós tínhamos um lugar para onde levar as crianças (coisa rara no inverno) e fazer ótimas amizades. Contribuíamos com um euro por encontro, para bebidas e snacks e o que sobrava, no final do semestre, era usado para comprar material para as crianças produzirem alguma coisa artesanal.
Quando comecei a fazer parte deste grupo, ele era organizado por uma das mães, a Rachel Mark, que já voltou para os EUA ( e cujo marido era agente da CIA). Foi ela que também resolveu montar o clube do livro para que pudéssemos, além de conversar a respeito de livros, sair um pouco do ambiente doméstico, deixando os filhotes por conta dos outros 50% ou com uma baby sitter, pelo menos uma vez por mês.
O clube tem um moderador - que agora é a Ann Sullivan - que só organiza os encontros e os livros a serem lidos, a reunião não tem moderação e é só pra conversar e espairecer. Os membros sugerem livros para os próximos encontros, sem obrigatoriedade de serem lidos. Nos comunicamos por e-mail e à mesa sempre surgem assuntos interessantíssimos. Ontem, foi a respeito de uma reportagem da CNN sobre cirurgia plástica no Brasil, trabalho, gravidez e parto nos vários países, bebidas e comidas diferentes e os lugares para onde fomos em férias: Estocolmo, Paris, Islândia.
O local do playgroup era uma casa gentilmente disponibilizada pela Independent Bonn International School (IBIS). Com isso, eles já plantavam a sementinha para futuros alunos e nós tínhamos um lugar para onde levar as crianças (coisa rara no inverno) e fazer ótimas amizades. Contribuíamos com um euro por encontro, para bebidas e snacks e o que sobrava, no final do semestre, era usado para comprar material para as crianças produzirem alguma coisa artesanal.
Quando comecei a fazer parte deste grupo, ele era organizado por uma das mães, a Rachel Mark, que já voltou para os EUA ( e cujo marido era agente da CIA). Foi ela que também resolveu montar o clube do livro para que pudéssemos, além de conversar a respeito de livros, sair um pouco do ambiente doméstico, deixando os filhotes por conta dos outros 50% ou com uma baby sitter, pelo menos uma vez por mês.
O clube tem um moderador - que agora é a Ann Sullivan - que só organiza os encontros e os livros a serem lidos, a reunião não tem moderação e é só pra conversar e espairecer. Os membros sugerem livros para os próximos encontros, sem obrigatoriedade de serem lidos. Nos comunicamos por e-mail e à mesa sempre surgem assuntos interessantíssimos. Ontem, foi a respeito de uma reportagem da CNN sobre cirurgia plástica no Brasil, trabalho, gravidez e parto nos vários países, bebidas e comidas diferentes e os lugares para onde fomos em férias: Estocolmo, Paris, Islândia.
No final do ano, fazemos um encontro mais requintado, com jantar de natal e troca de livros, que são embalados para presentes e colocados dentro de um saco - cada uma pega um e pronto. Há dois anos, fiz de brincadeira uns marcadores de livros para presenteá-las neste encontro de Natal e, desde então, virou tradição (se é que dois anos consecutivos dá pra dizer que já é tradição). Nas fotos acima, os que fiz para o ano passado.
Criar um book club ou um playgroup é uma ótima idéia e grande chance para as crianças se socializarem e até aprenderem a falar e para os pais fazerem amizades, bater papo, trocar idéias e comer bem. Se você não tiver nenhum por perto, vale a pena dar o primeiro passo.
Criar um book club ou um playgroup é uma ótima idéia e grande chance para as crianças se socializarem e até aprenderem a falar e para os pais fazerem amizades, bater papo, trocar idéias e comer bem. Se você não tiver nenhum por perto, vale a pena dar o primeiro passo.
Adorei essa idéia de book club!!!
ResponderExcluirObrigada por saciar a minha curiosidade, hehehe :-) E, muito show a história do Book Club, vou dar uma investigada pra ver se tem um em Aachen :-)
ResponderExcluirAh, lendo o post que você escreveu me lembrou o livro "The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society" :-)
Beijos, Angie
Angie,
ResponderExcluirCaso não tenha um Book Club em Aachen, que tal começar um?
Vou procurar este livro que voce disse e sugerir ao grupo.
Bjs.