terça-feira, 24 de novembro de 2009

Peladário 2010


Me respondam várias coisas:
O que diferencia um país de primeiro mundo de um de terceiro mundo?
O que é ser um país conservador regido por princípios pudicos e o que é ser um país liberal e tolerante?
O que faz estudantes de uma universidade num país tropical ofender uma estudante com micro vestido por se sentirem ofendidos com a imagem?
E estudantes de uma universidade de um país europeu produzir um calendário com todo mundo nu e ainda por a venda na internet?
Como, no país do carnaval - cheio de mulher com micro biquini neste litoralzão que não tem mais fim e com músicas cheias de duplo sentido e com temas que fazem muitos pais tremer nas bases - jovens não toleram um pouco mais de ousadia?
E como, num país considerado frio( nos dois sentidos), não só jovens mas também idosos ficam peladões em sauna unissex, familias inteiras ficam peladas no vestiário das piscinas e topless  é feito por qualquer mulher independente da idade em qualquer lugar onde se pode tomar um pouco de sol?
Alguém pode me explicar?
PS: Talvez eu devesse mudar a palavra "país" por "povo", pra não acharem que estou falando de política (os) e sim da mentalidade dos senhores cidadãos (sem eximí-los da responsabilidade pela situação política de um país e sem eximir os políticos de sua responsabilidade social)

5 comentários:

  1. Minha querida Arlete o problema não é o uso ou não da roupa. Se esta é curta, grande ou nenhuma... O grave é que por trás de um suposto liberalismo está sendo escrita a agenda dos que acham que tem a solução para os problemas do mundo.
    Não se trata de conservadorismo mas sim do DIREITO de podermos viver nossas vidas da maneira como quisermos (até de forma conservadora).
    Aliás duvide de quem tem resposta para todos os problemas do mundo. No Brasil o Ministério das Comunicações vem com o projeto (lulista) do bolsa-celular. O governo "dando" telefone de graça para a patuléia enquanto boeings explodem por conta de apagões de todas as latitudes...

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  2. Não sei, mas eu tomei um baita susto ao ver algumas mulheres fazendo topless na beira do rio Mosel, no ano passado. Eu já tinha visto coisas do tipo quando morei na Inglaterra. Eu me matava de rir das meninas branquelas que não podiam ver um sol e já iam ficando de sutiã no Hyde Park pra tirar o mofo. Mas lá eu nunca tinha visto idosas fazendo topless, como aqui. Ainda me choca um pouco, mas acho que com o tempo eu acostumo(embora eu não acredito que eu vá começar a fazer também! hahaha)

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  3. Na Costa do Sol, Espanha, topless não tem idade. O negócio é não se chocar com o negócio. Liberdade é para todos e não só para o bonito ou rico ou bronzeado, não é? Agora, coragem poucos tem. Eu não tenho, nem que me enquadrasse em todas ou pelo menos uma das três características acima, como não me enquadro, fica ainda mais difícil. Não pelo medo de ofender aos outros com a imagem, mas de ser ofendida e destratada. Medo esse que aprendi no Brasil, país jovem que não passou por nenhuma guerra. Aqui, depois dela, aprendeu-se a dar valor a liberdade sem confundi-la com (excesso de) libertinagem.

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  4. PS: Talvez eu devesse mudar a palavra "país" por "povo", pra não acharem que estou falando de política (os) e sim da mentalidade dos senhores cidadãos (não excluindo a responsabilidade deles -nossa - pela situação política de um país, nem excluindo os políticos da responsabilidade social)

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  5. Adorei as perguntas, Arlete. Inconformismo e uma pitada de liberdade / respeito / cidadania faria bem para todos, onde quer que vivamos!
    Outro beijo,
    Sandra

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