sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Passeio de Domingo - Gruta do Bacaetava e Parque Municipal da Uva em Colombo

Anos luz sem dar as caras por aqui. E volto entrando numa espelunca.

Pra quem não sabe - e eu também não sabia - espelunca não é só um lugar bagunçado, escuro, sujo e sem recursos, mas também uma gruta, uma caverna, que é um lugar escuro e sem recursos. A ciência que estuda cavernas é a Espeleologia/Espeluncologia e, em inglês, a atividade de se visitar cavernas se chama Spelunking. Sacou a relação?

 Há quase 6 anos, voltamos a morar no Brasil e só agora decidimos ir visitar a Gruta do Bacaetava  situada em Colombo, cidade com ares rurais,vizinha à Curitiba, destino e passagem de viajantes, moradores de Curitiba e região, ciclistas, adeptos de pesque e pague, de comida rústica e de lugarzinhos bonitinhos.

O  passeio é muito agradável, além de ser de graça, e não levar mais de 40 minutos de carro pra chegar lá. O local é mantido pela Secretaria de Turismo de Colombo e a incursão só é possível com o acompanhamento de um guia. As saídas acontecem de 30 em 30 minutos e com, no máximo, 30 pessoas. Então, demos uma voltinha pelo local e seguimos um caminho que leva a uma área para churrasco e picnic e a uma estátua de Nossa Senhora, em uma área como se fosse uma pedreira.





 Antes da visita à gruta, passam um videozinho, falando sobre Colombo e um pouco sobre a gruta e sobre os cuidados durante a visita. Um trecho curto, em uma trilha calçada no meio da mata nativa,  nos leva à entrada.





Dali pra frente, só com a lanterna ligada. Os visitantes andam ora sobre passarelas de aço, ora em chão de areia cheio de pedras escorregadias, 200 metros adentro.





Por dentro da gruta, corre o rio Bacaetava e gotas pingam do teto formando estalactites e estalagmites e figuras interessantes.

Abóbora

Caveira


Normalmente, a gruta é habitada por morcegos, mas, neste dia, não tinha nem umzinho pra contar estória. Ainda bem.
Coração



Poças

Nem "falo" nada

Tubarão!Tubarão!





Ao chegar em um ponto em que não há passarela, o guia pede que as lanternas sejam desligadas para que a gente tenha uma ideia do breu que é lá dentro e conta a estória de italianos que se esconderam na gruta para não serem recrutados para na segunda guerra mundial. Se é verdade...

Saindo de lá, fomos a um restaurante indicado pelos guias,  comida simples, a la carte e muito boa que tem piscina com toboágua (não entramos) e dois campinhos de futebol. Eles emprestam a bola e também alugam um dos campos.

Na volta pra casa, passamos pelo  Parque Municipal da Uva, onde acontece, anualmente, em fevereiro,  a Festa da Uva e onde tem um museu da imigração italiana e uma casa do inicio do século 20, originariamente localizada na cidade de Colombo e que foi remontada no parque. Uma graça.

Casa típica da cidade de Colombo no começo do século passado

Afrescos na sala



Pia de madeira da cozinha 





Tem um parecido com esse no meu quarto

"Geladeira no chão"

Estilo polaco italiano

Museu

Estudei numa dessa









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