Mas posso dizer que tudo isso nao 'e capaz de fazer com que fiquemos pra baixo. Depois de longos oito meses sem poder rolar na grama, pegar um solzinho, usar pouca roupa e ver a variedade de cores que pululam (nossa, lembrei das minhas aulas de redacao do primario), nao sao essas coisas que vao fazer a gente deixar de aproveitar a beleza que 'e esse lugar nesta epoca do ano, nem que seja com os olhos ardendo e o nariz escorrendo.
Com a primavera tambem chega a temporada do Grill, como eles chamam o churrasco. Os mercados estao cheios de apetrechos e carnes preparadas com os mais variados molhos, prontinhas para ir pra grelha. O grill pode ser eletrico ou a carvao, no quintal do fundo ou no balcao, mas so se o vento nao estiver batendo a favor do ape do vizinho, senao, 'e capaz de ate aparecer policia. Alias, quando se faz festa, ou voce nao faz barulho nenhum ou avisa os vizinhos ou os convida, caso contrario... Mas se voce tiver a sorte de ter vizinhos como os meus, legais e/ou surdos, ta liberado, so nao abuse no horario.
Escrevi este poema para a Lara que reflete bem o que sao as estacoes do ano por aqui:
"As quatro estações"
Na janela aqui da sala
Tem uma arvore enorme
Que parece que não dorme
Muda em toda estação.
Flor rosa, na primavera
Folhas verdes, no verão
Folhas douradas, no outono,
Caem todas no chão.
No inverno, fica pelada
Parece que pegou no sono
Que não vai vir mais nada
Mas logo aparece botao.
So tem uma arvore
Tem uma arvore enorme
Que parece que não dorme
Muda em toda estação.
Flor rosa, na primavera
Folhas verdes, no verão
Folhas douradas, no outono,
Caem todas no chão.
No inverno, fica pelada
Parece que pegou no sono
Que não vai vir mais nada
Mas logo aparece botao.
So tem uma arvore
Que parece que não sente
O que acontece todo ano
O que acontece todo ano
Em volta da gente.
Essa arvore ‘e o pinheiro
Que fraquinho ou imponente
‘E verdinho o ano inteiro.
E quem tem um no quintal
Ou no jardim da frente,
Quando chega o Natal
Vai logo pondo enfeite
Ele ate brilha de contente.
Que fraquinho ou imponente
‘E verdinho o ano inteiro.
E quem tem um no quintal
Ou no jardim da frente,
Quando chega o Natal
Vai logo pondo enfeite
Ele ate brilha de contente.
(Do livro"Lara na Beira do Reno")
Oi Arlete,
ResponderExcluirO poema é lindinho, como todos os outros, parabéns. Ri também com a sua descricao da primavera, é verdade que nem tudo sao flores!...
Beijos de boa Páscoa,
Sandra