quarta-feira, 4 de julho de 2012

Gente estúpida e ignorante tem em todo lugar...

...inclusive aqui na Alemanha. Alemão adora chamar atenção de criança na frente dos pais em vez de falar com os estes antes. Tenho vários casos pelos quais passei que comprovam isso e já há algum tempo tenho reagido como uma leoa pra proteger meus pequenos das garras malévolas dos comedores de cabeças de criancinhas, graças ao exemplo de minha querida amiga baiana, que não deixa nenhuma situação dessas passar e roda a baiana, literalmente. 
Casos:
1) Há alguns anos, quando ainda não me virava com o alemão, essa minha amiga foi comigo à Prefeitura pra solicitar um documento. Aqui em Bonn, normalmente, você tira uma senha e fica na sala de espera e os servidores ficam em salas fechadas, cada um em sua mesa num silêncio tumular. Chegamos com as duas meninas, sentamos e as meninas começaram a brincar. Logo, vindo da mesa de trás, ouvimos um grito pedindo "silêncio, aqui é um local de trabalho". Assim, sem um "por favor". Não reagimos e pedimos pras meninas fazerem silêncio, em vão. Eu trabalhei dez anos em prefeitura e, apesar de cartazes dizendo da lei que proteje o servidor de agressões provindas dos cidadãos, a noção de que a repartição pública é antes de mais nada pública imperava. De novo, a suposta chefe da seção, demandou silêncio e, bem nessa hora, uma das meninas caiu e começou a chorar a plenos pulmões. Minha amiga, então, falou em português, isso mesmo chora bem alto, grite e se jogue no chão. A mulher ficou passada mas também não pode fazer mais nada. Acabamos o que tinhamos ido fazer lá e saímos da sala. Mas ficou um sentimento de sapo engolido de alguma forma.

2) Numa farmácia, isso mesmo farmácia, mesmas personagens. Estamos sendo atendidas pela balconistas e as crianças começam a brincar e a rir alto. Não estavam correndo nem mexendo nas prateleiras. A balconista pára de nos atender, faz um olhar de ódio, põe o dedo na boca, como pra pedir silêncio e faz um "SHSHSHSH" bem mal educado pras meninas. Minha amiga virou pra ela e disse: - Hey, não "shsh" elas não. Elas não são cachorros e as mães delas estão aqui. Se quer silêncio, fale com o adulto responsável. E aqui não é igreja pra não poder se fazer barulho." A mulher ficou toda sem graça e disse que estava trabalhando e não conseguia prestar atenção no que estávamos dizendo. Ela não esperava uma reação da nossa (minha amiga) parte. Mesmo assim, não pediu desculpas.

3) Lara devia ter uns dois pra três anos, estacionamos o carro em frente de casa e logo encontramos um casal de vizinhos, com seu bebezinho, que havia recentemente mudado para o prédio. Nos apresentamos, começamos a conversar. Nesse momente, a Lara pegou uma pedra e começou a rabiscar a porta do nosso, repito, nosso carro. Quando eu vi, eu tirei a pedra da mão dela e disse que ela não podia fazer aquilo, que não iria ter como arrumar a porta. E voltei a conversar. A moça, chamou a Lara, agachou na altura dela e começou a dizer com voz bem macia que aquilo não se faz, que ela não pode fazer isso em nenhum carro porque não tem como consertar. Eu puxei a Lara e disse que iria conversar com ela em casa. Talvez ela tenha lido trezentos livros de psicologia barata de como lidar com o filho dela quando ele ainda estava na barriga e achou que poderia por em prática com o filho dos outros. Aff!

4) No mercado, uma velha mandou a Lara, que estava sentada no carrinho e conversando alto comigo, ficar quieta. Dessa vez, eu disse que supermercado não é igreja e que ela não precisaria fazer silêncio. Não entendi o incômodo da velha.

5) O meu vizinho do terceiro andar reclamando que a Lara faz barulho quando anda. Detalhe: moramos no primeiro andar, dois andares ABAIXO dele. Post aqui.

6) Estava no mercado e ouvi uma gritaria mas não dei muita importância. Daqui a pouco virei a esquina da prateleira e encontrei uma amiga portuguesa querida. Ela me perguntou se eu havia ouvido a baixaria. Disse que ouvi mas não entendi ( tudo em alemão). Ela me contou que uma velha deu um peteleco na cabeça de um menino que estava correndo no corredor e a mãe do menino, muçulmana, não reagiu. Ela,então, foi em defesa do menino e da mãe e pôs a velha abaixo de zero.

7) Semana passada, estávamos chegando de carro e eu vi que tinha uma senhora, de cabelos bem brancos com andador, arrancando as flores das floreiras do nosso prédio. Eu disse pro marido que ela tava arrancando flores boas com botões e ele disse que não, que eram flores secas. Eu não tirei foto, deveria ter tirado. A Lara pediu pra voltar e pegar as flores boas que a velha tinha tirado pra colocar num vaso. Nisso, a vizinha de porta chegou com amigos, ela subiu e viu a Lara e o Amanzor saindo e começou a chamar a atenção da Lara ,dizendo que elas tem um trabalho enorme pra plantar as plantas e que essas custam caro e que ela não pode arrancar e o Amanzor, como não entendeu, não falou nada. Eu ouvia a bronca e saí de casa num tiro e expliquei pra ela, que é uma velha de cabelo branco também, que uma veeeeeelha de cabelo branco com andador, que deve ser louca ( e fiz o movimento de mão na frente do rosto, que significa louca, pirada, esclerosa, maluca), que estava arrancando as flores boas e que Lara só foi recolhê-las. Ela ficou sem graça, pois não esperava que escutássemos calados. Eu disse que eu ensino meus filhos a não arrancar flores nem em casa e nem em lugar nenhum, só flores silvestres no meio do mato e que se ela tivesse vindo falar comigo em vez de dar bronca na Lara, eu teria esclarecido a situação antes.

8) No mercado, Lara, com uns 5 anos, sentada embaixo do carrinho empurrando o mesmo com os pés. Amanzor foi ver vinho e eu fui pegar outra coisa. Quando voltei, tinha um velho dando um esculacho na Lara porque ela empurrou o carrinho nele. E quem deu esculacho nele fui eu, pois ela não viu que tinha gente atrás do carrinho, mas ele viu que tinha uma criança empurrando um carrinho pra trás. Eu estava grávida e o velho começou a me ofender e foi embora. Eu não me dei por satisfeita e assim que o Amanzor voltou, eu contei o  que tinha acontecido e fiz ele ir ter com o homem. Ele rasgou o verbo com o velho em inglês, dizendo pra ele gritar com homem e não com mulher grávida e criança. Nem sabe se o velho entendeu mas acha que o homem vai pensar duas vezes antes de fazer de novo.

Agora, alemão gosta de chamar atenção não só de criança. E aí vem UMA das minhas histórias, porque já escrevi demais. Se você leu até aqui, parabéns pela sua paciência e interesse. 

Semana passada, fui levar marido pro trabalho e na esquina do prédio, encontrei minha vizinha e ofereci uma carona de volta pra casa. Ela disse que estava de bicicleta e eu disse que poderíamos tentar colocá-la no carro. Assim fizemos. Chegando em casa, parei o carro, abri o porta malas e minha amiga abriu a porta do passageiro que estava do lado da rua, pra poder me ajudar a tirar a bicicleta. Uma senhora que estava de bicicleta, numa distância considerável de um carro atrás do meu, desceu da biclicleta como se tivesse perdido o equilíbrio  assustada com o carro que vinha atrás (que por lei tem que esperar ela fazer qualquer manobra) e, começou a gritar comigo como se tivesse sido atingida pela porta que minha amiga abriu. Eu perguntei a ela o que tinha acontecido pra ela estar daquele jeito e ela disse que não podemos manter a porta aberta no meio da rua daquele jeito. Eu disse que podemos sim e que eu precisava tirar a bicicleta de dentro do carro. Ela começou a resmungar e aí eu rodei a baiana. Ela montou na bicicleta e se mandou e eu continuei a gritar a plenos pulmões e em inglês: " Estúpida, ignorante, volta aqui, eu vou chamar a polícia. Estúuuuuupida, Ignoraaaaaante". Gritei umas 6 vezes. Meu vizinho passou, me cumprimentou mas nem parou, como de costume. Ao menos eu não engoli o sapo dessa vez e a velha vai pensar duas vezes em chamar a atenção de algúem na rua sem razão. 
Chegando em casa, o telefone tocava. Era a vizinha esposa do vizinho que passou, querendo saber que gritaria era aquela. Eu contei o ocorrido e disse que depois de engolir muito sapo, pela primeira vez em seis anos de Alemanha eu perdi a compostura, então ainda estava no crédito, e que eu deveria, conforme orientação da minha amiga baiana, casada com policial, ter chamado a polícia, pois polícia aqui é chamada até pra tirar gato de árvore. Ela simpatizou com a minha situação e falou que eu fiz certo e que eu me acalmasse.

O problema é que por não aguentar mais lidar com gente ignorante, aos olhos dos alemães, gritando como eu gritei, a estúpida e ignorante sou eu. Ao menos eu sou uma estúpida e ignorante de figado desopilado. E que venham as próximas pendengas. 

24 comentários:

  1. Meus parabéns, viu?
    Adorei todas as histórias e as vi no meu dia-a-dia!
    Se me permite, vou arrancar umas idéias desse post pra fazer um.

    É extremamente broxante quando nosso alemão é limitado e perdemos a oportunidade de dar uma resposta na cara né? :-/

    Tenho medo de absorver de mais este comportamento alemão e acabar sendo grossa ao sair da Alemanha rs

    Beijos!

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    1. Obrigada, Bruna, e fique a vontade. Vi o seu post de ida para Bracknell e pensei em alguns nomes tipo: Bruninglesa, Bruna Pinel em Bracknell, Lady Mideotom. Mas voce é bem criativa e vai achar um nome à altura do seu novo blog.
      Bjs

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  2. creeedoooo!! Dá até vontade de fazer umas pegadinhas do Silvio Santos aí!! Seria ótimo!

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    1. Ia ganhar dinheiro! Eu não passo uma semana sem uma dessas.

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  3. uahuahuhauh... eu queria ter coragem de reagir a algumas situacoes bestas dessas também de vez em quando viu... e nao só aqui na Alemanha nao... Esse fim de semana passamos por uma dessas, estávamos andando de bicicleta, era uma subida e tinha uma senhora tb subindo. Meu marido passou por ela e eu fiquei sofrendo pra subir o morro lá pra trás. Assim que a subida terminou a senhora ja conseguia andar mais rápido e perguntou pro meu marido se ele estava estava andando devagar mesmo ou se era pra atrapalhá-la! Nisso ele fez sinal pra que ela passasse e ficou me esperando parado mesmo. Nessas horas respiro fundo e tento ignorar e pensar o quanto essas pessoas devem ser tristes e sozinhas. Porque nao é possivel, implicar com pessoas estranhas por uma coisa pequena como alguém andando devagar na sua frente porque está esperando a esposa!!

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    1. Essa merecia um belo grito de estúpida, ignorante nasoreia.

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  4. Menina esse povo é incomodado d+ mesmo e é bem isso que vc descreveu lá em cima, me vi em várias situacoes parecidas. Sao pessoas tao amargas,mau humoradas, creeeeedooo! Ainda nao falo bem alemao, mas na hora q passo por essas coisas, eu chamo a atencao em ingles, portugues e espanhol, sei q de algum jeito meu recado vai ser dado,rsrs.
    Beijos!

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  5. Me desculpe, mas se tantas pessoas chamam a atenção da sua filha talvez o problema seja mesmo ela. E acredito que seja muito difícil pra grande parte dos brasileiros (acredito que você faça parte dessa parcela) lidar com pessoas que foram educadas de fato e que não são muito tolerantes com pessoas que fazem questão de não passar as boas maneiras para os filhos. Lendo seu post, não sei porque, lembrei daquele meu vizinho que escuta som alto de madrugada e acha que tem o rei na barriga, que acha que está certo acima de tudo e de todos. Tomara que a Lara não seja uma vizinha chata assim.

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    1. Bruno, obrigada pela visita. Imagino que este tenha sido o único post que você leu no meu blog. Agradeço o seu comentário, pois ele só vem a corroborar o título do post.
      Um abraço bem estúpido e ignorante

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    2. Mas e no caso da criança aprontando na sua casa e a mãe, que assiste à cena, não chama atenção? Aconteceu comigo outro dia. Falei com a criança diretamente (com jeitinho e educadamente) que ela não poderia andar com o carrinho na parede branca ou tocar nos botões do aparelho de som (ligado), e que o timer da cozinha não é brinquedo. A mãe acha graça do filhinho mexendo no som dos outros e não fala nada ao vê-lo ficar em pé na mesa de centro da sala de estar. Só falou mto levemente qdo ele pulou, pela segunda vez, da mesa para o sofa. Pode isso?! Acho que não. Pior que filhos, são pais omissos onde tudo pode, não tem problema, é engraçadinho, é criança, seja rua ou na casa de terceiros.
      Não sou estúpida ou ignorante e não dou patadas nos outros, mto menos em crianças, só acho que os pais deveriam ser mais cuidadosos no ambiente externo.
      Negócio é que europeu em geral é cavalo mesmo e não quer nem saber: nao segura a insatisfação e reclama de forma grosseira ou incoveniente. Bjs!

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    3. Paula, se a mãe e a criança estão dentro da sua casa é, no mínimo, porque você as conhece. Portanto, problema nenhum quanto a voce se dirigir diretamente à criança. Eu faço isso, principalmente, com os filhos das minhas amigas (se bem que as minhas amigas tem noção de educação). Já se for um playdate, por exemplo, eu normalmente chamo a atenção da minha filha para que os amigos não façam isso, já que ela não faz. Você está dentro da sua casa e tem direito de não querer nada destruído. Mas na rua? No mercado? Com crianças desconhecidas? Sem ser algo que afete diretamente?
      Obrigada pela visita.

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  6. Aqui (Italia) o povo è mais educado com criança. Mas è muito ignorante com os estrangeiros. O mais absurdo è que eles sao mal educados com voce atè quando sua intençao è ajudar. Pode parecer racismo, mas acho que europeu è tudo ignorante, mesmo.

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  7. caramba!!!
    verdade tem cada situação chata que passamos...
    A Valentina esta com 3 anos, e é uma menina agitadíssima, passo cada uma com ela... lendo seus posts e fiquei me imaginado... acho que pessoas que não tem filhos, acham que essas situações são totalmente asseguradas com "educação"... pobres deles... crianças é alegre, extrovertida... fala alto... isso com o tempo é que vai se encaixando... eu quando vejo que alguém esta de car feia pra mim devido a Valentina, ou se fala algo...finjo literalmente que não é comigo, continuo fazendo exatamente o que estava fazendo... "sabe aquela cagada literal"... tipo "tem algume aqui falando comigo??"
    beijos amiga... e paci6encia com gente assim...

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  8. Eu moro aqui há 3 anos e juro, que nem mesmo do cara do TÜV eu engoli sapo. Sou grossa mesmo, nessas horas, solto o verbo e humilho mesmo no alemao de mais baixo calao. Uma vez no mercado, eu estava sem moedas de 1 euro e solicitei em tom super educado à caixa que trocasse para mim, ela me olhou como quem diz, "como é que vc nao tem a bendita moedinha", mais do que depressa respondi - eu sou cliente, e mereco respeito porque pago o seu salário- a caixa ficou muda e pálida. Outra foi no posto de gasolina, uma louca deixou o carro escancarrado e eu nao podia passar, fui até o caixa e pedi educadamente que ela o fechasse, ela veio me dizer que era cliente e tinha direito, aí eu respondi que eu também era cliente e tinha tanto direito quanto ela, além de eu ter nocao de como nao atrapalhar o dia dos outros, porque se ela nao tinha o que fazer eu tinha. Ou seja estúpida e ignorante até o talo..... Só que eu nao engulo sapinho nenhum desse povo.

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  9. Olá conheci o seu blog hoje por um acaso buscando informações sobre carteira de motorista e adorei o post, então comecei a ler e me deparo com este post de pessoas ignorantes... mein Gott, como existe gente amarga neste país... Já passei por situações complicadas e eu e meu marido temos uma lista negra de lugares que queremos voltar para dar o troco em um bom e alto alemão bem falado, ou xingado!!! Rsss
    Continuarei acompanhando... Moro pertinho de vc, em Leverkusen!!! Bjs

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    1. Olá, Fernanda, que bom que voce encontrou o blog. Escreva mais sobre voce. Abraço

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  10. Vendo essas suas histórias me lembrei daquele livro do Ignácio de Loyola Brandão, "O Verde Violentou o Muro", em que ele descreve o ano em que ele morou em Berlim. Lá ele conta que, se um alemão falar alto com você, você deve falar ainda mais alto com ele. Que daí ele percebe quem é que manda na situação. Beijos saudosos!

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    1. Oi, Zarastro, que bom que voce apareceu.
      Eu não sabia que este livro do Ignacio de L. Brandão tratava da viagem dele a Berlim. Eu so ouvi falar do do Joao Ubaldo Ribeiro. Mas é bem isso mesmo. Se voce não se impoe, eles pintam e bordam em cima de voce. Beijos pra voce tambem e pra familia linda.

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    2. Aliás, peguei uma nova edição d'"O Verde Violentou o Muro", que trata da Berlim pós-muro, e aparece mais um caso desses. Vou transcrever, palavra por palavra: "Márcia, Henry Thorau e eu caminhamos e conversamos. Henry Thorau leva sua bicicleta pela mão. As calçadas são larguíssimas; um desperdício, diriam nossos especuladores imobiliários. Uma jovem passou. Parou, virou-se com o dedo em riste para na cara de Henry despejar: 'Não estão vendo que ocupam toda a calçada, não deixando espaço para os outros?' Henry, gentil: 'Somos três, o espaço sobra, estamos passeando e conversando, sem incomodar ninguém'. E ela: 'Calçada não é lugar para conversar, nem para passeios. É para andar'. E se foi, bufando. Reencontrei a mania alemã de cagar regras."

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    3. Vou para o Brasil em dezembro (se o valor da passagem deixar) e ja vou emcomendar o meu exemplar. Obrigada pela dica. É bom saber que a minha visão da Alemanha não difere muito da de muitos outros estrangeiros que aqui viveram ou vive. Se a crítica vem a mim, vem a todos tb.Como vai a família linda? bjs

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  11. Adorei.
    Acho que a estupidez e ignorância alemas está muito ligada ao mau-humor. Fala sério, nunca vi crianca ser chamada a atencao por ser crianca, brincar, fazer barulho, como aqui. E, geralmente, sao velhos tristes e sozinhos que se manifestam. É muita vida para eles.

    Vai lá no meu blog!
    Beijim,
    Cla

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    1. Pois é, Cla. Obrigada pela visita. Vou lá te visitar tambem. Abraço

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  12. Meu Deus! Quanta grosseria desnecessária! E eu achando que isso era inerente ao povo espanhol...
    Gostei daqui!
    Um beijo.

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  13. Olá Arlete!
    Cheguei por aqui através da Ana na Alemanha e me vi em algumas situações que você descreveu. Não com filhos, mas sozinha, sendo repreendida por motivos banais, pelo menos aos olhos de um brasileiro.
    Essa seriedade intrometida dos alemães realmente é um saco.
    Muita paciência pra ti e quando não aguentar, solte mesmo os cachorros, senão seu corpo vai acumular uma energia muito ruim.
    Abraço
    Márcia

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